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NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE

Você conhece o Núcleo de Acessibilidade da Uniso?

O propósito do Núcleo é conscientizar e unir a comunidade universitária para garantir condições pedagógicas e estruturais que possibilitem a participação plena de discentes, docentes e funcionários técnico-administrativos com deficiência na vida universitária. Com uma equipe multidisciplinar, o Núcleo se dedica a atender às necessidades dos estudantes cadastrados, promovendo a inclusão por meio de adaptações estruturais, ajustes físicos e tecnológicos, apoio diário no ambiente de trabalho e a oferta de cursos, palestras e recursos tecnológicos.

 

– A QUEM SE DESTINA?

Alunos, professores e funcionários da Uniso que apresentem um ou mais transtornos e/ou deficiências.

Saiba como diferenciar transtornos de deficiências:

 

– TRANSTORNOS
Representam padrões de sintomas que indicam uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento, podendo impactar o bem-estar mental, emocional e social de um indivíduo. Exemplos incluem Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Dislexia, entre outros.

 

– DEFICIÊNCIAS
São caracterizadas por limitações no funcionamento intelectual, sensorial ou físico, que podem interferir na execução de atividades cotidianas e no pleno desenvolvimento na sociedade. Essas limitações podem se manifestar de diferentes formas, como deficiências físicas (motoras), auditivas, visuais, intelectuais ou múltiplas, quando duas ou mais deficiências coexistem.

 

– A QUEM SE INSCREVER NO VESTIBULAR
Durante o processo de inscrição para o Processo Seletivo da Uniso, os candidatos são convidados a preencher um formulário no qual podem solicitar qualquer suporte necessário. Nesse formulário, devem detalhar suas necessidades específicas, permitindo uma avaliação adequada e, quando viável, a prestação de assistência. O Núcleo de Acessibilidade será acionado nessa fase para avaliar as necessidades relacionadas ao processo seletivo e tomar as medidas necessárias.

 

– RECEPÇÃO PÓS-MATRÍCULA DO ALUNO:
Após a aprovação no processo seletivo, o Núcleo de Acessibilidade guiará o aluno e o encaminhará aos diversos setores da universidade que oferecerão o suporte necessário. Isso inclui a biblioteca, o centro de educação e tecnologia, os laboratórios e a equipe docente. Além disso, serão realizadas adaptações para garantir a acessibilidade arquitetônica, como a organização das salas e o acesso aos espaços comuns. O Núcleo também entrará em contato com coordenadores e professores para discutir as necessidades específicas de adaptação. Quando necessário, será feito contato direto com o aluno e, se for o caso, com seus familiares.

 

– JORNADA ACADÊMICA DO ALUNO:
Será realizado o acompanhamento das avaliações formais e de outras adaptações necessárias durante as aulas e em espaços compartilhados. Além disso, serão feitas mediações com professores, funcionários e, quando aplicável, com os familiares do aluno.

BARREIRAS ATITUDINAIS

As barreiras atitudinais representam obstáculos invisíveis que podem ter um impacto emocional significativo nas pessoas com deficiência. Elas surgem das atitudes, crenças e preconceitos da sociedade em relação à deficiência, podendo levar à discriminação, exclusão e à limitação das oportunidades para esses indivíduos.

O impacto emocional das deficiências é ampliado quando essas barreiras são internalizadas, minando a autoestima, a autoconfiança e o senso de pertencimento. É fundamental promover uma cultura inclusiva e desafiar essas atitudes negativas para criar um ambiente onde todos tenham igualdade de oportunidades e possam alcançar seu pleno potencial.

 

Impacto Emocional das Deficiências:

As deficiências podem desencadear uma variedade de emoções, que vão desde angústia e depressão até estresse e ansiedade.

No entanto, também existem aspectos positivos, como o amadurecimento pessoal e o desenvolvimento de relações interpessoais sólidas. Além disso, o impacto não se limita apenas à pessoa afetada, mas também ao seu ambiente social e familiar. Para aqueles que convivem com pessoas com deficiência, pode haver um crescimento pessoal e uma nova perspectiva de mundo, embora isso exija um processo contínuo de aceitação e integração.

Convidamos você a refletir sobre o impacto emocional das deficiências e a agir para promover uma sociedade mais inclusiva e empática. Juntos, podemos construir um mundo onde cada indivíduo seja valorizado e respeitado, independentemente de suas habilidades ou limitações.

CAPACITISMO

É importante falar sobre capacitismo, pois ele é responsável pela ausência de pessoas com deficiência nas escolas, no trabalho, nas ruas, nos centros de lazer e cultura, nos esportes, nos comerciais e nas novelas. O capacitismo pode começar em casa, quando as famílias isolam as pessoas com deficiência com a “boa” intenção de mantê-la em “segurança” e “protegida”.

SEJA UM ALIADO CONTRA O CAPACITISMO!

Você pode fazer parte da luta anticapacitista, ampliando o debate além das bolhas de convivência, levando o tema para quem não o conhece e apontando comportamentos capacitistas e formas de evitá-los.

LEMBRE-SE: Subestimar uma pessoa por sua deficiência é tão capacitista quanto superestimá-la!

Quer ser um aliado nesta luta e não sabe como começar? A gente ajuda você!

 

Vamos conhecer algumas formas do capacitismo:

Capacitismo involuntário: Esse tipo de capacitismo ocorre quando as pessoas que o praticam não percebem que estão sendo capacitistas. Um exemplo seria uma pessoa sem deficiência dizer que, no lugar de uma pessoa com deficiência, não conseguiria realizar nem metade do que ela consegue em sua rotina.

Capacitismo proposital: Quem o comete sabe, de alguma forma, que está tendo um comportamento nitidamente opressor, exclusivo e violento com as pessoas com deficiência. São exemplos: a arquitetura inacessível, o apontar o dedo para uma pessoa com deficiência, tirar uma foto sem autorização, tratar o tema com piedade ou usá-lo para fazer piadas… Aliás, quando alguém usa a condição de outra pessoa para fazer piada, tratando a deficiência como um meio para fazer os outros rirem, isso é considerado crime (Lei nº 13.146, artigo 88).”

 

EXPRESSÕES CAPACITISTAS

Se ouvir alguém usando uma dessas expressões, indique como é possível substituí-la.

“QUE MANCADA!” —> QUE VACILO!
Ao associar o ato de mancar com o de cometer erros ou fazer besteira o termo é considerado capacitista e ofensivo.

“CEGO EM TIROTEIO” —> PERDIDO
Esta expressão coloca a pessoa sem visão como incapaz de perceber situações.

“RETARDADO” —> IMATURO, BRINCALHÃO
Chamar a si mesmo de “retardado” ou utilizar esse termo para ofender outra pessoa expressa uma ideia de superioridade.

INFRAESTRUTURA

A Uniso conta com um projeto de infraestrutura para assegurar acessibilidade em todo o câmpus:

  • Os prédios são interligados por rampas e passarelas.
  • Todas as edificações possuem portas com larguras mínimas de 82 cm e banheiros adaptados para cadeirantes, com box e pias apropriadas.
  • Corrimãos e guarda-corpos estão presentes nas escadas, marquises e terraços, proporcionando segurança.
  • Todas as escadas, incluindo as escadas de rota de fuga, possuem em seu piso e espelho faixas com 5cm de largura e 10cm de comprimento em coloração diferenciada do piso, em ambos os lados das escadas, para auxiliar pessoas com visão reduzida.
  • As escadas também possuem fita antiderrapante, corrimãos com identificação em braile para início e final dos corrimãos e o andar em que a pessoa se encontra.
  • Em emergências, as rotas de fuga incluem escadas e rampas facilmente acessíveis, conforme exigido pelo corpo de bombeiros.
  • Externamente, rampas facilitam o acesso entre salas de aula e laboratórios, conectando os Blocos de Salas de Aula, os Prédios de Apoio e o Prédio Administrativo.

 

Confira abaixo um mapa para auxiliar no seu acesso às diversas áreas do câmpus:

SOBRE A PÁGINA

Esta página foi co-criada por:
Adenise Justina Pereiran, Aline Christóvão, Catarina Vinha Hemke, Gilcelli Balbo, Isabella Fontes Monteiro e Sueder Aparecido Domingues, do 7º semestre do curso de Psicologia da Uniso, como parte do componente Psicologia e a Pessoa com Deficiência.

Beatriz Correa Santos Castelo Branco Iapichini e Felipe Augusto Maria, do 10º semestre do curso de Psicologia, como parte do componente Estágio Específico em Psicologia e Saúde 2.

Orientação: Profa. Dra. Cristina Bachert

Nosso objetivo com esta plataforma é disponibilizar informações relevantes não apenas para todos, mas especialmente para os estudantes com deficiência da Universidade de Sorocaba. Caso precise de mais informações que não tenha encontrado aqui, entre em contato conosco através do formulário abaixo.

Referências:

  • Artigo: Processos Psicossociais da Aquisição de uma Doença, de Joelma Cristina Santos e Maria Nivalda Carvalho-Freitas (2019)
  • Artigo: Serviços para Estudantes com Deficiência nas Universidades: Dificuldades e Desafios, por Maria Helena V. Martins, Francisco R. L. V. de Melo e Cátia Martins (2021)
  • Livro: Manual Anticapacitista: O que Você Precisa Saber Para se Tornar uma Pessoa Aliada Contra o Capacitismo, por Carolina Ignarra e Billy Saga – Editora Jandaíra (2023)
  • Manual: Plano de Desenvolvimento Institucional – Uniso
  • Manual Psicoeducativo: Acessibilidade na Uniso – elaborado durante o Estágio de Psicologia Organizacional e do Trabalho, supervisionado pela Profa. Dra. Kaira Moraes Porto, pelos estudantes Felipe Augusto, Gabriele Damasio, Juliana Meotti, Matheus Valle e Tiago Cossermelli (2023)
  • Relatório Final de Estágio Específico em Psicologia da Saúde, supervisionado pela Profa. Dra. Cristina Bachert, pelos estudantes Cássia Regina Piantola Rodrigues, Fernanda de Toledo Gois Vieira, Giovana Zanardo Lazarini, Júlia Pessin, Luana Andrade do Nascimento, Victória Silqueira de Melo e Yasmim C. Vieira de Paula (2023)

CONTATOS

FALE COM O NÚCLEO

E-mail: nucleodeacessibilidade@uniso.br
Telefone: (15) 2101-7130
Uniso – Cidade Universitária – Térreo do Bloco A
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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